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BLANCA ESTELA PAN
( ARGENTINA )
Nasceu em 1967.
Trabalha na Dirección de Turismo Area Int. Puerto Iguazú.
Promotora cultural.
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
VARGAS, José Guillermo. CANCIONERO PLUVIAL DEL IGUAZU (Once Ondinas Misioneras. 156). Lima: Casa del Poeta Peruano, 2012. 70 p. no. 10 741 Ex. biblioteca de Antonio Miranda
CANCIÓN DE CUNA
Cuando duermo en tus brazos
es como si navegara en remanso
y me mecieran oleajes de olores
y colores.
Atada a los cabos de tu cintura
enliada a los mástiles de tus
piernas
sintiendo el fresco viento de
tus dedos
acariciar el encrespado universo
de tus cabellos.
CODICIA
Cuando tus alas
rozan mi costado.
Mi piel se abre,
y la codicia se apodera
de mi sangre.
JANGADEROS
No soy tuya
no sos mío.
Nosotros
somos
jangaderos
a la deriva de este río
de pasiones agitado.
El trueque de ternuras
y de urgencias
Nos reúne.
Fugaz
Certero.
Y siempre prodigioso.
LUMBRE
Cada noche me apago
en tu abrazo
con el último
estertor de deseo…
TU LLAMADO
Los nudos de tus dedos se transforman
en armonioso martillo que golpea.
Tu llamado transpone la blanda madera
que guarda la casa,
y se clava en mi corazón.
Yo… acudo.
Yguazú.
RUEGO ANTE LA GARGANTA DEL DIABLO
Permíteme Señor
ser vencejo de cascada
entrar en tu vientre luminoso
con alegría
Sumergirme con fe ciega
y sentirme elevada
por la poderosa fuerza de tu Nombre.
Que toda la vida se resuma
en el prístino gozo de saberme tu hija.
Imperfecta
Pequeña
Feliz!...
YO
Yo no sé
si estaría iluminada
u oscurecida.
Yo solo sé
que una madrugada
con rocío
a la vera de una ciudad trasnochada
me encendiste
los besos
y me dejaste latiendo
de interminable
pasión.
VARGAS, José Guillermo. CANCIONERO PLUVIAL DEL IGUAZU (Once Ondinas Misioneras. 156). Lima: Casa del Poeta Peruano, 2012. 70 p. no. 10 741
CANÇÃO DE BERÇO
Quando durmo em teus braços
é como se navegasse em remanso
e me nascessem marulhos em odores
e cores.
Atada aos cabos de tua cintura
enredada às hastes de tuas
pernas.
Sentindo o fresco vento de
teus dedos
acariciar o encrespado universo
de meus cabelos.
COBIÇA
Quando tuas asas
rocam minhas costas.
Minha pele se abre,
e a cobiça se apodera
de meu sangue.
JANGADEIROS
Não sou tua
não sois meu.
Nós somos
jangadeiros
à deriva deste rio
de paixões agitado.
A troca de ternuras
e de urgências
Nos reúne.
Fugaz.
Certero.
Y siempre prodigioso...
LUME
A cada noite me acabo
em teu abraço
com o último
estertor do desejo.
TEU CHAMADO
Os nós de teus dedos se transformam
em harmonioso martelo que golpeia.
Teu chamado transpõe a branca madeira
que guarda a casa,
e se crava em meu coração.
Eu... acudo.
Ygurazú.
ROGO DIANTE DA GARGANTA DO DIABO
Permita-me Senhor
ser vencilho de cascata
entrar em teu ventre luminoso
com alegria.
Mergulhar-me com fé cega
e sentir-me elevada
pela poderosa força de teu Nome.
Que toda a vida se resuma
no primitivo gozo de saber-me filha tua.
Imperfeita
Pequena
Feliz!...
EU
Eu não sei
se estaria iluminada
ou escurecida.
Eu apenas sei
que uma madrugada
com orvalho
à beira de uma cidade transnoitada
me acendeste
os beijos
e me deixaste palpitando
pela interminável
paixão
*
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Página publicada em janeiro de 2024.
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